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sexta-feira, 6 de março de 2020

Atualização

Bitmoji Image

Olá Spooks, tudo bem?
Sei que não venho aqui há mais de ano, mas não tinha tempo.
Ultimamente não tenho tido tempo pra muitas coisas e isso vem me deixado um pouco mais ansiosa do que realmente sou e, seguindo minha nova política de não se preocupar mais tanto quanto antes para não ter um ataque cardíaco, acabo ficando em estágio de hibernação psicológica. O corpo e a mente vão agindo no automático e eu vou adiando as coisas até conseguir efetivamente fazê-las, o que acaba sendo muito tarde algumas vezes.
Talvez seja uma crise passageira, ou porque está muito perto de eu fazer os meus 26 anos e isto seja estar um passo mais perto dos 30 que dos 20 ou a crescente gama de papéis que eu tive que começar a desempenhar neste último ano, mas simplesmente não estou conseguindo dar conta de tudo. Nessa correria toda eu tenho que ser tudo e não estou conseguindo ser boa o suficiente em nenhuma das áreas. Nem uma ótima mãe pras minhas gatas, nem ótima esposa, filha, irmã, profissional, colega de trabalho, sobrinha, neta, nora, prima ou amiga. Este último é ainda pior, por outro motivo que eu ainda tenho mais dificuldades: redes sociais.
Eu sei que as redes sociais e o Whatsapp hoje são quase essenciais para a construção dos relacionamentos e manutenção destes e simplesmente não sei ainda lidar com isso.
Hoje se é cobrado mandar mensagens, visualizar status, responder mensagens e mandar áudios para conseguir manter os relacionamentos em dia, coisa que eu simplesmente não estou acostumada a fazer. Há mais de dois anos eu não tenho whatsapp, entro pouquíssimo no face, e quase não mexo no Instagram, pois não são coisas que eu considero tanto. O bom e velho telefonema, visita e carta ainda são importantes para mim e, no meu caso, o único meio de comunicação realmente efetivo e, com a correria do meu dia e das outras pessoas eu não teno mantido minhas relações em dia.
Sabe, antigamente eu era a pessoa que ia atrás de todo mundo. Eu que ia visitar, mandava cartas, ligava, chamava pra sair e tals, mas as redes foram tomando conta e eu não fui me adaptando. Sei lá, uma conversa por telefone exige uma resposta imediata e tem interação imediata. Eu sei que algumas redes tem disso também, mas não é como o MSN de antigamente por exemplo que pra falar com a pessoa ela tinha que estar online ali. A comodidade de poder responder quando puder acabou atrapalhando. Eu simplesmente não soube lidar e acabei perdendo contato com pessoas que eram muito importantes pra mim e, a falta de contato direto me deixou com remorso e medo de ir visitar ou ir atrás de pessoas que eu não falava havia anos e isso só me afastou mais ainda.
Agora que eu estou morando na minha própria casa a situação só agravou. Hoje se eu não mando mensagem, se não vejo a rede social das pessoas, eu nem sei o que acontece na vida delas. Como eu disse, eu era a pessoa que ia atrás, mas devido aos tantos papéis que eu tive que começar a exercer e as responsabilidades que vieram com estes, eu simplesmente não posso ser mais essa pessoa, eu já não consigo mais ser.
Isso tem me afetado bastante, ainda mais a crescente cobrança por parte dos outros de ir atrás, mandar mensagem, ter whatsapp, ver no face, etc. Parece que se eu não faço essas coisas eu não sou uma boa amiga ou parente, sei lá. E outra coisa que também piorou este quadro é que agora, e a cada dia que passa eu conheço mais e mais pessoas e não estou dando conta de administrar isso também. Eu entrei em uma crise tão grande que, se não tivesse tido ajuda, provavelmente só eu e minha esposa teríamos ido à minha festa de casamento. 
Foi tudo tão corrido e tão desesperador que eu simplesmente não convidei ninguém. Sabe, eu pensei em fazer o evento no face e chamar todo mundo, afinal, esse é o jeito mais apropriado hoje pra isso aparentemente, mas fui orientada que seria melhor mandar pelo whats ou falar pessoalmente, o que simplesmente não deu pra fazer. Isso é algo que vem me perturbando bastante e ninguém consegue me entender. "Ah, mas você tinha que ter convidado fulano" ou "Nossa, você nem me convidou" ou "nossa, fiquei chateada, nem sabia que você tinha casado se não tivesse fotos no face", etc. Isso vem me chateando de uma maneira tão intensa que vocês não têm noção. Não foi fácil tentar fazer e organizar tudo isso sozinha e ninguém vê essa parte. Na semana do casamento eu tinha trabalhado, ido atrás de empréstimo, vestido, sapato, tinha consertado coisas em casa que não podiam esperar pra depois. Minhas tias por parte de pai ainda ajudaram mandando um convite que elas mesmas fizeram pra parte da família, mas não é como se alguém fora elas tivesse se oferecido pra me ajudar nisso. A Jéss tinha acabado de entrar pra família e nem conhecia ninguém, não pude contar nem com ela. E ainda mais, faltando apenas dias pro casamento, o restaurante que tínhamos reservado mudou a política de atendimento, justamente o diferencial que nos havia levado à escolhê-lo e eu fiquei sem chão. Seguir dicas de pessoas de procurar outros lugares também não ajudou, eu não tinha tempo e esse contratempo só piorou mais. Só sei que resolvemos manter a escolha na mesma semana do casamento, o que foi muito em cima da hora e muitas das pessoas que eu efetivamente chamei não puderam ir pois já tinham compromisso. Eu sei que eu não deveria me culpar por isso, e queria muito que as pessoas entendessem meu lado, mas não entendem. Ser adulto é ter obrigação de dar um jeito pra tudo, independente de quantas coisas você já esteja dando um jeito e isso me mata. E me mata mais ainda não saber lidar com isso.
Por isso, Spooks, caso algum de vocês seja do meu círculo pessoal, me desculpe não ter te convidado pro meu casamento, por não estar mantendo contato constantemente com você e estar sendo essa péssima pessoa ultimamente. Eu quero dar um jeito, como qualquer um, mas ainda não consigo.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Minha Visão sobre a Síndrome de Burnout


Olá Spooks, tudo bem?
Vocês já ouviram falar sobre a síndrome de Burnout? Pois é, até pouco tempo eu não fazia idéia do que era, porém conversando com minha mãe, dizendo que eu estava preocupada com minha saúde mental, amedrontada com a possibilidade de estar novamente com depressão e por estar sofrendo um alto nível de stress, ela me disse que sua professora havia falado nessa tal síndrome e que ela havia lembrado de mim na hora.
Eu como a curiosa que sou fui no Google e pesquisei o que era, in ou felizmente me encontrando totalmente inserida na definição.
Alto nível de estresse, baixo de concentração, uma necessidade imensa de tentar me provar boa no meu trabalho (porém ao mesmo tempo me achando um fracasso), um cansaço enorme e esgotamento físico, emocional e mental; autocrítica exacerbada, não conseguir mais controlar minhas emoções e segurar meus pensamentos no trabalho, palpitação, dores musculares intensas, pressão elevada sem motivo aparente, tensão, o fato de não estar conseguindo dar conta de tudo apesar da extrema necessidade de e a frequente depressão, desesperança e vazio de sentimentos bons, vontade de sumir e desistir de tudo com a vã ilusão de que umas férias me renovariam.
Pois é Spooks, essas são apenas algumas das coisas que eu estou sentindo. Pelo menos agora sei qual o nome disso e sei que não sou só eu que estou afundando neste barco.
Num quadro geral, para ilustrar, eu me sinto um copo cheio, um copo que no início era fumê, mas que devido ao líquido denso que tem dentro de si, já não consegue esconder esse interior escuro, barulhento e violento. Um copo que já não tem como encher, que absorveu tudo de ruim que podia, sem espaço para mais, que espirra as gotas negras que pingam em si em vez de as absorver e transborda e transborda cada vez mais. Este líquido denso que já o tornou transparente vai fragilizando cada vez mais o copo e cada gota nova que respinga vai causando uma pequena trinca, e depois uma rachadura, até ele quebrar.
Trazendo isso para a vida real, eu sou apenas o copo. Todas as frustrações, traumas e ataques feitos a mim foram absorvidos e eu aceitei-os em meu interior, sempre calada, sempre disfarçando pra ninguém enxergar como eu estava realmente, sendo fumê. Os anos foram passando e eu fui acumulando esses sentimentos negativos, densos e negros dentro de mim, até agora, o ponto que eu já não consigo fingir que eu estou bem, porque transparece minha amargura na minha cara, nesse vidro que agora se tornou transparente. Agora, que já cheguei no meu limite, que o copo encheu, nada mais entra e todas as críticas que chegam já são rebatidas, todas as palavras amargas que chegam são instantaneamente refletidas, com puro ódio. Tudo se paga na mesma moeda. Nada mais entra e eu já não sou quase o copo que eu era. O líquido sujo que havia dentro de mim danificou minha estrutura e meu corpo já não aguenta mais. Minhas costas doem, meu coração dói. E aquela esperança de que umas férias vão me melhorar cai por terra: a única coisa que vai mudar é que o copo não vai mais encher, mas ele não vai esvaziar. E pouco a pouco o copo se perde e se torna o líquido que o preenche. É muito líquido pra pouco copo e uma estrutura frágil demais pra suportar. Estou sem forçar e sem vontade nenhuma de agir, de continuar. Uma pessoa cansada, sem sonhos e sem objetivos, sem razão pra continuar aqui. Um copo sem sustentação.
Eu não sei se vocês entenderam alguma coisa disso tudo Spooks, nem sei se quero que entendam.
Ultimamente eu tenho pensado em quebrar o copo e deixar o líquido escorrer, deixando alguns cacos intactos ainda, pra que reste nem que for um pedaço do que já fui eu. Infelizmente ou não, tem pessoas que não me deixam quebrar, por mais que eu veja isso como uma solução.
Talvez eu precise de um daqueles saquinhos purificadores de água da P&G, ou uma forma de esvaziar pra conseguir pelo menos respirar um pouco. Mas como eu faço isso? Não faço idéia.
Talvez a solução seja mais simples que a de quebrar o copo, mas eu não consigo ver, tá muito denso isso tudo dentro de mim.
Eu sei que Burnout significa esgotada, o que implicaria em me sentir vazia, mas pelo meu ponto de vista esse esgotamento vem do excessivo uso de força para aguentar o trabalho e as dificuldades do dia-a-dia.
Preciso da solução, estou cansada, exausta, sem forças pra procurar.
Não estou com um vazio, estou com um cheio, então antes de falar que é falta de Deus no coração, conheça primeiro minha relação com Ele.
Como eu disse: cheia. Desculpem.

domingo, 17 de junho de 2018

Cansada



Olá Spooks, tudo bem? Espero que estejam.
Esta que vos escreve infelizmente não está bem o suficiente nem para fingir que está.
Já alcancei o esgotamento físico e mental, e temo não conseguir me recuperar.
Porém, fiz algumas promessas à algumas pessoas e como mulher de palavra tenho que cumprir.
Ultimamente tenho pensado bastante na Sra. Ceifadora de Vidas como uma solução aos meus problemas, mas infelizmente ela não pode me ajudar, não agora.
Espero que consiga criar expectativas pro futuro e que consiga alcançar e realizar alguma delas, quem sabe talvez eu tenha alguma esperança...
Esperança é a coisa mais importante que alguém deve ter. A esperança de que tudo vai melhorar e ser mais fácil. Mas esperança é esperar acontecer, e não sei se tenho forças para esperar.
Não sei se tenho forças para alguma coisa.
Já busquei ajuda profissional, mas alguns especialistas simplesmente fizeram descaso dos meus problemas e isso simplesmente me desmotiva a procurar ajuda novamente. Afinal, pra que ir ao médico se este nem vai olhar na sua cara, nem vai te dar importância, muito menos uma solução? E mesmo você falando sua condição te receitará um remédio que em vez de melhorar só piora. Minha dor nas costas por exemplo: Dão remédio para dor, dize que é muscular e só. Nem olham na sua cara, só medicam. Confesso que estou cansada de tomar remédios também.
Acho inclusive que meu mal é puro cansaço. Cansada do trabalho, de casa, da minha vida. Infelizmente esse cansaço me tira todas as forças pra mudar.
Um passo eu já dei: compreendi que não adianta esperar as coisas mudarem ao meu redor. A maioria das vezes elas mudam, se mostram boas no começo, mas no final, acabam piorando de novo. As vezes a pessoa que você acha que seria a solução acaba apenas trazendo mais problemas, muito mais.
Por que nunca está bem, apenas bem? Não estou pedindo pra ficar tudo ótimo, apenas bem pra quando alguém perguntar como eu estou eu possa responder "estou bem" sem ter que mentir.
O que fazer agora? Nem disfarçar mais eu consigo.
Estou usando minhas últimas forças pra procurar uma solução, pra acordar e ir trabalhar, pra tentar sair dessa situação. Espero que dê certo. Te que dar.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Crise dos 20 e tantos



Olá Spooks, tudo bem?
Percebi que toda vez que venho aqui eu me explico. Sempre me desculpo e falo o porquê de eu estar sumida, o que me levou a "desaparecer" por um tempo do blog, etc. Mas a partir de hoje não. Se eu tiver que falar o que vem acontecendo na minha vida, será porque eu quero desabafar, e não por explicações, porque eu já sou crescida e não devo explicações a ninguém. Isso mesmo, estou rebelde, essa é a fase, me deixa kkk.
Falando nessa fase, ô fase hein?
Não me considero mais criança, nem tampouco adulta. Tipo aquela música da Sandy "Sou jovem pra ser velha e velha pra ser jovem". Não consigo me encaixar em nenhuma dessas classificações. Lembrando que "adolescente" não é uma opção. Passei bem longe dessa fase e mesmo assim ainda estou no meio.
Mas a culpa de tudo isso não é minha. A culpa real é da sociedade. Essa mania estranha de criar padrões, querer classificar e agrupar tudo, colocar tudo em caixinhas específicas separadas dentro de outras caixinhas que estão dentro de outras e mais outras. Confesso que para um computador isso é ótimo. Fazer pastas e classificar todos os seus arquivos, por categorias, datas ou importância é ótimo, facilita a vida, mas fazer isso com pessoas, isso acho que já é demais. Você exagerou sociedade.
Somos pessoas, seres mutáveis, racionais. Definir o que é ou não adequado para "crianças até 4 anos"; "crianças de 5 a 12"; "adolescentes", "adultos", "idosos", etc, é arcaico e ridículo. Idade mental é coisa que não existe em minha opinião. Definir o que é uma atitude ou comportamento "adulto" por exemplo, ou ditar como ou o que a pessoa tem que ser ou fazer algo em determinada idade é simplesmente problemático. Percebo que a cada dia, mais e mais, isso está ficando menos e menos lógico.
Crianças de dois anos já andam, falam e mexem no celular enquanto adultos de quarenta anos ainda compram action figures, bebês reborn e empinam pipas na rua.
Pra quê ficar definindo estereótipo de idade?
Eu tenho 23 anos, fico frustrada de não conseguir atingir as metas de adulto e também frustrada por não poder fazer minhas coisas de criança. Me deixem ser criança, me deixem ser quem eu sou ou pelo menos quem eu quero ser!
Essas expectativas acabam com a gente. Com 23 já era pra eu estar casada, com ao menos um filho, um emprego que pagasse ao menos dois mil por mês, um carro, deveria estar pagando meu apartamento, ter terminado a faculdade e trabalhar na minha área. Como é que se consegue isso? 
Hoje, tudo o que eu tenho é um emprego público que, pasmem, me consome demais devido ao trabalho excessivo que eu tenho que fazer – pois é, a propaganda do "funcionário público que ganha bem e não trabalha quase nada" foi uma simples ilusão – e que, mesmo com função ("promoção", por assim dizer), ainda me deixa com um salário menor que dois mil reais; a certeza de que não tenho condições para ter um filho; a dúvida eterna do que eu quero ser quando crescer – embora eu já tenha crescido há tempos –; revolta; frustração; negligência com a minha saúde; uma bicicleta; um colchão, uma escrivaninha e uma televisão (pra se um dia eu tiver uma casa); mais dúvidas e menos certezas.
Infelizmente essas expectativas geram frustração em qualquer um que não as consegue realizar. Nos tornamos adultos frustrados, correndo atrás do vento, de algo que é praticamente inalcançável. São poucos os que conseguem e é desanimados não ser um deles.
E como se não fosse ruim o suficiente, ainda te julgam se você sente vontade de sair correndo chorando pro colo da sua mãe, se resolve se distrair com seus jogos da infância ou assistindo animações. Te etiquetam de "bebezão" se você gasta todo seu dinheiro com guloseimas ou brinquedos de algo que você gosta; te chamam de inconveniente quando você tem uma dúvida, curiosidade ou questão que aparentemente pros outros não deveria ser perguntada; te ditam o que vestir; te falam o que vai ou não te fazer mal; como você tem que se comportar. Adultos são julgados o tempo todo por coisas que fazem e coisas que deveriam fazer, é um saco. Acho que é por isso que não consigo me considerar adulta, pois simplesmente não consigo aceitar essas condições. Acho ridículo acharem que eu sou menos responsável ou menos capaz de algo só porque gosto de usar tênis e mochila o tempo todo ou ter brinquedos na minha mesa, por ser brincalhona e preferir filmes de animação; comprar ursinho de pelúcia e colecionar alguns brinquedos do Mc Donald's.  Eu consigo ser os dois ao mesmo tempo e não gosto de ser encaixada em um padrão ou outro por causa de ações individuais. Eu não sou uma única ação, um único gosto, eu sou uma pessoa, um INDIVÍDUO, e não aceito ser caracterizada dessa forma. Cada pedaço de mim forma esse todo que sou EU, e meu eu é um todo cheio de pedaços (uns maiores, outros menores) das pessoas que passaram na minha vida.
Acho que por isso que a essa altura as pessoas ficam em crise. A gente começa a questionar tudo, pensar e repensar tudo a nossa volta e no nosso interior, principalmente no nosso interior e isso é muito tenso. Essa crise de identidade, quando você percebe que pode definir não quem você é, mas quem você quer ser e a dificuldade de decidir isso. Somos como um brinquedo de sucata, reaproveitando pedaços, traços, comportamentos e gostos das pessoas com quem vivemos direta ou indiretamente para construirmos essa coisa que chamamos de personalidade, uma coisa que, por mais que seja feita de muitas pessoas, é um produto final único, individual e complexo. E é essa complexidade que as vezes não é compreendida pelo outro. Querem que eu tenha definido quem eu sou. Só que eu conheço pessoas a todo instante e revejo e redefino quem eu sou e o que eu gosto e quero numa velocidade muito rápida e num movimento constante. Na essência eu posso ser a mesma pessoa, mas em relação ao resto é sempre mutável. Por exemplo hoje minha fruta preferida é abacaxi, o que eu odiava há doze anos atrás; os filmes de terror que eu amava antes hoje eu não assisto mais; antes eu tinha certeza que queria ser professora, hoje tenho certeza que não quero ser e assim por diante. Quase todas as certezas que eu tinha há anos atrás eu não tenho mais e as que eu tenho hoje talvez não existam daqui alguns anos.
Hoje, eu tenho uma necessidade imensa de satisfazer a Sabrina de 12 anos. Comprei os tênis que eu sempre quis naquela época, o videogame, os brinquedos... Me levo a todos os lugares que eu queria ir com aquela idade; ainda ouço todas as músicas que gostava naquela época, ou seja, vivo o presente baseado no meu passado, porque essa é a forma que eu aprendi a viver. Estou realizando hoje os sonhos que eu tinha quando tinha lá os meus doze anos, porque com essa idade, era tudo o que eu queria. 
Ninguém me explicou o que era ser adulto de verdade e o que isso implicaria. Não teve uma transição, um treinamento, um cursinho, um manual ou prova que fizessem pra saber se eu estava apta mesmo a "adultecer"; simplesmente fiz 18 e jogaram responsabilidades, expectativas e regras no meu colo e falaram: "se vira!". Horrível, né? Meu corpo cresceu e minha mente está perdida ainda tentando entender que merda é essa e onde eu estou. Crescer não foi facultativo pra mim e, gostaria de ter tido a opção de escolher se que queria isso pra mim ou não, sem julgamentos. As coisas acontecem muito rápido, num ritmo frenético e louco e sem muitas explicações. Queria processar quem inventou isso.
É tanta preocupação... Você tem que definir seu futuro e ao mesmo tempo já ir construindo ele. Não tem tempo pra planejamento, é ir pensando e fazendo, senão não dá tempo. Não é como a borboleta que, depois de lagarta ainda tem um tempo pra processamento antes da metamorfose, é pá pum, um estalo de dedos e você já é considerado adulto sem nem perceber.
Acho que talvez essa seja minha dificuldade, planejar o futuro. Eu não tenho tempo nem pra viver o agora, imagine o depois. Já pensou se eu planejo tudo e não consigo chegar lá? E se eu conseguir chegar, o que faço depois? Acho que hoje entendo porque pensam que jovens são inconsequentes e acham que não vão morrer, mas não é bem isso. No meu caso, como jovem, penso que o futuro é muito incerto pra gastar meu tempo todo pensando nele ou me privar de algo hoje por causa dele. Acho por exemplo que, já que a idade vai me privar de comer besteiras no futuro, tenho que aproveitar enquanto posso, da melhor forma possível, porque, ao contrário do que pensam, eu tenho certeza de que vou morrer e não sei quando, por isso tenho que fazer hoje tudo o que posso, aproveitar tudo, me dar o que eu puder, pois não sei o amanhã. Talvez esse ponto de vista meu seja incomum, mas pra mim faz todo o sentido. O que tiver que ser vai ser, simples assim. Não vou me restringir a ser feliz – é o único objetivo concreto de vida que eu tenho –, nem que seja comendo uma simples coxinha  com cremily, mesmo sabendo que vai me fazer mal depois. São essas minhas pequenas felicidades que me fazem conseguir seguir em frente a esse futuro tão incerto quanto o amanhã.



PS: Podem admirar, essa não é a Cristina Ricci, sou eu mesma de Vandinha/Wednesday Addams, #medeixaser.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Desenho Aleatório

Olá Spooks! Tudo bem?
Eu estou preparando um post sobre o início de 2017 e algumas coisas muito importantes que aconteceram na minha vida, mas como eu estou tentando distrair minha cabeça resolvi fazer um desenho que havia prometido há muito pra uma professora lá da escola que eu trabalho com algumas referências de coisas que ela gosta. Não sei se vocês vão entender, mas segue:


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

2016 pra mim

Olá Spooks! Estão bem?
Hoje volto a trabalhar depois de 15 dias de férias mal aproveitadas e não remuneradas.
Pois é. O Ano de 2016 foi um ano cheio de surpresas pro mundo todo, ocorreram várias coisas que alterarão muito o ano de 2017 e, cá entre nós, esse ano já não começou lá muito bem.
Sei que todo mundo fala que o ano anterior foi muito difícil e tals, e que espera melhoras pro ano que vai chegar mas pra mim foi o contrário.
Sei que aconteceram muitas desgraças no ano 2016 na história do nosso país e do mundo, como por exemplo o massacre da nossa democracia, o término de vários casais que considerávamos eternos, acidentes diversos, ataques terroristas, corrupção e os assassinatos, discriminações e preconceitos que ainda temos infelizmente que passar.
Em 2016 também passamos por uma das fases mais difíceis do câncer da minha irmã, tivemos a perda de familiares muito importantes, tive diversas provações no trabalho e muita coisa ruim também. Só que, ao contrário da maioria das pessoas, não considero 2016 um ano tão ruim assim.
Cresci muito em questão de maturidade nesse ano e passei por coisas que nunca imaginei passar antes.

Andei de avião; virei a noite fora de casa na capital; saí do Estado; subi de verdade, sem atalhos o Pico do Jaraguá; fui pra praia/rio/cachoeira com amigos e pessoas que eu nem conhecia; visitei lugares que nunca tinha ido; enfrentei meu medo de altura várias e várias vezes; comecei um ano letivo sendo a única responsável por uma escola; os filhotes da Sim nasceram pela primeira vez com vida; aprendi a dar mais valor às pessoas e à vida; não sofri com depressão; descobri que ainda não preciso de óculos de grau; me conectei mais com minha família; perdoei as pessoas que me decepcionaram; não fiquei devendo pra ninguém; fiz diversas novas amizades; me conheci mais; me libertei de alguns pensamentos e definições que não me deixavam ir pra frente; finalmente decidi o que quero fazer da vida e aprendi diversas outras coisas de extremo valor para mim, que contribuíram muito para meu crescimento pessoal.
Como podem ver, pelo menos no setor pessoal, o ano de 2016 foi muito bom, não tenho do que reclamar.
Não posso dizer contudo que não passei por tribulações, mas essas me ajudaram mais ainda a crescer como pessoa, como ser humano. Como dizem, nem tudo é totalmente bom ou ruim, tipo o yin yang. O bem e o mal, o bom e o ruim, certo e errado existem em todas as coisas e pessoas e isso nos dá uma esperança e um aprendizado magnífico. Infelizmente, nada é fácil na vida e mesmo para conquistarmos algo muito bom, temos que abrir mão de outras coisas boas; sejam pessoas, objetos, projetos, sonhos, expectativas... Acho que o ponto que eu melhorei mais e o que acho mais importante é a gratidão por tudo. Se eu não tivesse passado por todos os problemas que eu passei, convivido com pessoas não tão boas assim, não teria aprendido tanto e ser tão mais grata e valorizar o que eu tenho, minha família, amigos, casa, trabalho.
Acredito que eu tenha gostado tanto assim de 2016 pois, no sentido pessoal já foi 10x melhor que 2015, e muito melhor. Sinto que finalmente andei pra frente e me libertei das amarras daquela mola que insistia em me puxar pra baixo e pra trás.
Espero que o ano de 2017 também seja 10x melhor que 2016 ou pelo menos que continue linear ao ponto máximo desse, mesmo o test drive desse começo de ano não tendo demonstrado ser tão bom...
É isso Spooks. Vou deixar minha opinião sobre o começo deste ano pra outro post... Bye!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

As metas de 2015 que eu atingi

Olá Spooks, vocês estão bem? Então tá bem.
No final de 2014, postei aqui 100 metas para o ano de 2015, tentando ser o mais realista possível para conseguir cumprir todas, mas logicamente, por "n" motivos não consegui cumprir todos no ano proposto, vindo a realizar alguns nesse ano de 2016. No próximo post vou colocar as metas para 2017, tentando mais uma vez ser o mais realista possível e generalizando o mínimo, mas, por enquanto deixo vocês com a meta que eu consegui cumprir nesses dois anos e as demais deixo como meta para atingir até o fim da vida. Não realizei nem um terço das metas, mas ano que vem pretendo mudar essa realidade.

Beijos e até!

  1. Dormir mais;
  2. Ler ao menos 1 livro por mês;
  3. Fazer uma viagem legal para fora do Estado;
  4. Fazer 21 anos;
  5. Estudar mais;
  6. Escrever no blog; se não uma vez por semana, no mínimo uma vez por mês;
  7. Falar mais;
  8. Fazer algo inesperado para mim mesma;
  9. Fazer uma amizade verdadeira;
  10. Encontrar uma maneira de me organizar no trabalho;
  11. Tirar todas as músicas propostas pelas bandas;
  12. Dar um rolê com o povo;
  13. Doar sangue;
  14. Brincar mais;
  15. Levar as coisas um pouco menos a sério;
  16. Experimentar algo novo;
  17. Tirar mais fotos;
  18. Ir à praia;
  19. Expressar o meu amor;
  20. Abraçar mais;
  21. Me deixar ser abraçada;
  22. Beber água todos os dias;
  23. Dançar sem medo;
  24. Ir trabalhar um dia de cabelo liso;
  25. Zoar mais;
  26. Ser menos orgulhosa;
  27. Me abrir mais com meus amigos;
  28. Aproveitar mais minha companhia;
  29. Ser mais criança;
  30. Ser um pouquinho menos pessimista;
  31. Me amar mais.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

I just can't take this



Olá Spooks...
Sabem, ultimamente eu tenho andado tão decepcionada com algumas coisas que vêm acontecendo que nem tenho mais vontade de escrever aqui.
Aconteceu comigo uma daquelas coisas que você sabe que existem, conhece a possibilidade de acontecer com você ou com alguém querido, mas que acredita que nunca vai acontecer. E, sabe, quando dizem que não é fácil, nem chega perto do que é.
Primeiro você pensa que não é verdade, depois não aceita e depois chora. Chora como você nunca chorou antes. E o pior que você nem sabe porque está chorando, se é de raiva, de tristeza, de dor, de indignação, se é porque se sente incapaz de mudar a situação ou se simplesmente é porque não é justo. Talvez seja um pouco de tudo isso, misturado, ao mesmo tempo.
Esse misto de sensações ruins te engolem simultaneamente e a única coisa que você consegue fazer é chorar, e então você chora até perceber que não é o que você deveria estar fazendo.
Você deveria estar sendo forte, estar dando força, mas é tão difícil... Tem situações que são tão incapacitantes... Mas você TEM que ser forte, e você até tenta, mas não consegue e desaba de novo e então começa a fingir que está tudo bem, que é o que eu estou fazendo agora. Bem, não é que finjo que está tudo bem, é que TEM que estar tudo bem e eu não aceito outra coisa.
É, Spooks, minha irmã está com câncer e é assim que estou lidando com isso.
Sabe, qu só queria que as pessoas parassem de falar que vai dar tudo certo, porque simplesmente já deu tudo certo, TEM que dar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

De Sabrina de 21 para Sabrina de 11



Bem, agora você estará na 5ª série, ano de 2005, período da tarde, morando na casa da sua avó.
Começando pela escola, você está em uma sala que não conhece ninguém exceto duas pessoas. Essas duas pessoas não são as certas pra você andar, e, embora sua primeira atitude seja de fazer isso, bem, não deveria, não vai dar muito certo, mas você vai perceber. A sua única amiga da 4ª série nem vai te conhecer mais, pois é. Você vai ao Playcenter! Me faz o favor de ir na montanha encantada, pelo amor de Deus! O Playcenter vai fechar alguns anos depois e você até vai de novo, mas já não vai ter montanha encantada. Uma das pessoas do grupo que foi com você vai na montanha encantada, ela vai se tornar uma das suas melhores amigas.
Na sexta série, as coisas vão se estabilizar e você vai ter uma amiga e um amigo. Essa amiga vale a pena, mas você vai acabar sem contato com ela; tente não fazer isso, ok?
No meio da sexta série, você vai ser convidada a mudar de período pelo diretor e vai aceitar. Será uma das melhores escolhas que você já fez. Vai reencontrar a maior parte do povo da 4ª série. As melhores não são as melhores. Você vai perceber isso até tarde demais, mas daí até a 8ª, depois que sair das melhores vai ter o melhor grupo de amigas da sua vida em questão de grupos. Não deixe isso acabar também, ok? Hoje em dia vocês nem se falam, e isso não é bom.
NÃO CORTE UMA FRANJA PRA PARECER A NICOLE! Aquilo era um aplique, pode acreditar. Assuma seus cachos, é bem melhor. A franja vai ficar horrível, tipo aquela do interior e você usará bandana no Ensino Médio por causa disso. Não tenho tanta vergonha hoje em dia da bandana e nem tenha você também, mas é melhor evitar e a franja, nem pensar. Você vai amar seus cachos mais tarde. Vista o que quiser. Você não terá uma calça de Rapper, mas terá mais que um Adidas Star no futuro. Vai demorar um pouco mais vai chegar.
Nunca durma no quarto da sua avó. Vocês vão sair de lá em breve e morarão na melhor casa que você já se lembrou de ter morado. Até vai ter seu próprio quarto por um tempo.
Cuida da Aliah mais que tudo. Tenha o sono leve, pois quando ela te deixar você não vai suportar. Você não suporta até hoje e dói muito. Não faça isso conosco. E não doe o MiniNão, a mulher não vai cuidar dele. Tente levar o Sujeira no veterinário se der. Dê leite pra ele.
Você vai prestar uma prova na ETE e vai passar. Eu não gostei muito do Ensino Médio, eu estava com depressão. Então, se puder já saber disso, se prepare emocionalmente e se doe o melhor possível, pois senão tudo aquilo de melhor aluna vai pelos ares. Você vai se assustar com as matérias, mas estude, evite faltar e chegar atrasada, pois senão você não vai conseguir sair disso.
Aproveite seu primeiro emprego. Não deixe sua mãe te colocar em nenhum curso. Deixe desde já suas opiniões. Conte o que você já sofreu. Nunca esconda nada dela, vai ser mais fácil pra nós se não fizer isso.
Seus pais vão se casar. Tente não fazer chapinha neste dia. Mas fique tranquila, eles vão se separar também. Tente conversar com sua mãe para que não seja nas piores circunstâncias como foi. Seu pai não vai mudar, esquece. Vocês ainda não se resolveram, então tente fazer isso por nós aí desde 2005.
Aproveite a banda, também vai acabar. Mas zele pela sua saúde antes de tudo.
Espere até o meio do ano e preste Design de interiores, pois você prestou ADM e não gostou. Desgaste físico e emocional, não faça isso.
Aliás, você acertou! Você tem sim um pulmão pequeno! Na verdade é uma bolha que amassou ele, mas estava certa. Você vai fugir de uma cirurgia antes de fazer a do pulmão. Não fuja da cirurgia. Os motivos parecem ser autênticos agora, mas você vai se livrar de muitos problemas mesmo se fizer essa cirurgia quando te pedirem. Nenhum dos seus motivos vale o sacrifício.
Cuide de seus dentes, vá atrás de por um aparelho, pois até hoje você não colocou e eu tenho medo de dentista, tente mudar isso.
Você vai trabalhar depois que seu primeiro emprego falir, vai arranjar outro. Seja firme. Não deixe montarem em você. Não se estresse, você vai passar num concurso público.
Tente resolver tudo isso e talvez eu não exista e sejamos mais felizes e menos traumatizadas. Ou faça tudo isso e vamos tentar enfrentar esses problemas de alguma forma.

Dicas para você que podem ser clichês pra você agora, mas que são verdade:

  • Sempre pesquise antes de comprar, vale a pena;
  • Confie na sua intuição, ela sempre esteve certa;
  • Não faça as coisas só pra agradar os outros, você vai se dar mal;
  • Não confie em ninguém, exceto seus irmãos e mãe, pois não é só porque devem ser confiáveis que os outros o são. Vai aprender isso um pouco tarde;
  • Nunca se deixe ser chantageada, principalmente emocionalmente. Nunca! Mesmo que a escolha te doa. 
  • Nunca corte um franja;
  • Esmola demais desconfie. Sempre veja sua fatura quando for pagar. Eles aumentam o limite sem te falar;
  • Aproveite sua infância enquanto ainda é criança, não tente crescer rápido demais, mesmo as circunstâncias te forçando. Ser adulto é um porre;
  • Aproveite sua família, algumas pessoas irão e você nem terá a chance de dizer adeus, então aproveite tudo e todos;
  • Separe um tempo pra você, é necessário e bom;
  • Aprenda sempre algo novo sempre que tiver a oportunidade, você é muito boa nisso;
  • Não desista dos seus sonhos (só de ser Profª de matemática - essa disciplina só é legal até a 8ª);
  • Leia mais, cante mais e dance mais (você ainda não sabe dançar, mas mesmo assim não deixe de fazer isso);
  • Faça um curso de Teatro;
  • Não durma sem resolver todos os seus problemas, principalmente interpessoais;
  • Seja menos orgulhosa, mas não tanto;
  • Saia mais;
  • Se ame;
  • Ame e viva todas as pessoas, coisas, momentos e dias da sua vida intensamente como se fossem o último.








quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Sobre Jout Jout


Olá Spooks!
Não sei se já escrevi aqui, mas eu tenho uma dificuldade enorme pra dormir à noite e, onde eu gasto a maior parte do meu tempo da meia noite até as cinco da manhã? No Youtube.
Tudo bem que alguma parte do tempo até que é produtiva. Por exemplo, eu aprendi bastante sinal da Libras (Língua Brasileira de Sinais) e até estava aprendendo a fazer games 3D com o Unity (depois eu dou mais detalhes), fora que também fiz aulas de canto e violão e teclado por lá também. Está certo que não conclui e nem me aperfeiçoei em nada disso tudo, mas pode-se dizer que foi um tempo útil.
Mas a maioria do tempo que gasto com Youtube é com Youtubers. Pra quem não sabe o que é youtuber, pesquisa no Google (PFVR né?).
Bem, comecei com youtubers que experimentam comida de outros países, depois fui para algumas que ensinavam maquiagem, me deparei com Tati Ferreira e pensei que fosse para sempre, porém, em um dia calmo de trabalho minha amiga Low, como vou chamá-la, ela me mostrou o vídeo "Não tira o batom vermelho" de Júlia Tolezano e foi paixão instantânea. Além do fato de eu perceber (ou pelo menos ter mais uma prova) que eu estava em um relacionamento abusivo onde eu era a abusadora, amei o jeito simples de Jout Jout falar sobre o assunto de uma forma tão leve e tão divertida até. E então fui para o "9 coisas que vocês não sabem sobre nós" e segui daí em diante até hoje, incansavelmente.
Estou tão viciada em Jout Jout que todo texto que leio, imagino a voz dela na minha cabeça; estou puxando um sotaque carioca sem querer e as vezes me pego falando do jeito pausado dela, sem falar os artigos definidos antes dos pronomes próprios, do nada.
Buguei! Não sei mais onde começa Jout e termina eu e vice-versa. Não que eu esteja com uma paixão platônica por ela nem por Caio é mais que ela faz parte de mim agora. Jout Jout me entende, Jout Jout tem Jordan que nem eu (embora o meu não tivesse nome antes de eu ser apresentada ao canal dela), o mesmo problema com bojo, e ela é de peixes, e é simples e não tá nem aí. E é por isso que amo Júlia e que eu quero me sentir bem e livre que nem eu acredito que ela se sinta. Ela me faz acreditar que as coisas são mais simples do que parecem e que quem complica é o ser humano, que tá todo errado.
Eu sempre questionei o mundo e tenho altas viagens comigo mesma nos meus pensamentos (não uso maconha, ok? Isso é só uma característica do meu signo: Viver no próprio mundo) e ela me fez acreditar que eu não sou a única assim, principalmente no vídeo sobre cores.
Mas não quero enfiar opinião na cabeça de ninguém, então vou deixar um vídeo dela aqui só pra vocês tirarem suas próprias conclusões. Boa madruga Spooks!


PS: Não se impressionem com a casualidade com que vos falo mesmo eu tendo ficado muito tempo sem publicar nada de verdade além das tags pré-programadas que já tinha escrito há dois meses atrás. É que estou sem tempo, ou melhor: com excesso de pensamentos aleatórios que me fazem fazer outras coisas e não escrever aqui. Como ouvi em um trecho de "Mentes Criminosas" (Criminal Minds no título original): "Melhor escrever para si mesmo e não ter público do que escrever ao público e não ter a si mesmo". Não que eu não goste de vocês, Spooks, vocês são os melhores amigos imaginários que eu já tive; mas acho que já perceberam que este blog é um intenso diálogo interno entre as duas "eu" e, o simples fato de alguém ler isso aqui já me assusta. Mas, como diria Jout Jout: "Vamos nos amar virtualmente". Amo vocês Spooks, tá bem? Então tá bem.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Careta, conservadora, blá blá blá

Foto nada a ver só pra ilustrar o post


Olá Spooks, tudo bem?
Hoje mais uma vez, pra não variar vou falar de mim.
Muitas pessoas tem alguns julgamentos sobre eu que me deixam muito irritadas. São coisas simples da minha personalidade que condizem com o que penso e faço, e fazem o total sentido pra mim.
Como por exemplo a respeito de drogas. Eu não consumo bebidas alcoólicas, não injeto heroína na veia, não fumo nenhum tipo de coisa, não cheiro carreirinha de nada, não tomo LSD ou quaisquer outros tipos de entorpecentes deste tipo. Pra ser sincera, nem remédio eu gosto, e só costumo tomar ou quando estou muiiiito mal mesmo ou quando o médico me receita. Isso faz de mim uma pessoa careta? Ótimo! Serei careta eternamente...
Também detesto ter que sair de casa, não gosto de baladas, de barulho, de excesso de pessoas num mesmo ambiente, não gosto de socializar com estranhos, nem de ficar beijando qualquer um, de sair ficando com qualquer um. Isso me faz antissocial? Isso sempre foi básico de mim,então que seja...
Também não gosto de expressar meus sentimentos a todo tempo, não costumo mostrar afeto em público, não costumo me compadecer com os sentimentos alheios, não costumo chorar quando vejo alguém chorando, não costumo contar uma mentirinha para agradar alguém. Isso me faz uma pessoa seca? Talvez eu seja mesmo...
Não simpatizo com pessoas e animais que me sufocam de tanta carência, não gosto de drama, não tenho paciência com pessoas que desistem de tentar, não gosto de pessoas que perguntam ou repetem as mesmas coisas a toda hora, ou aquelas que tentam agradar demais, não gosto de quem fica me puxando o saco, nem de quem se faz de gentil demais. Isso me dá o título de impaciente? Ok, aceito...
Também não gosto de dividir o que é meu, não gosto que mexam nas minhas coisas, não gosto de nada que me desagrade, prefiro fazer coisas que me tragam alguma vantagem, tenho ciúmes dos meus amigos, família, animais, coisas e espaços. Sou egoísta ou possessiva devido a isso? Beleza!
Não gosto da maioria dos vegetais e legumes e verduras ( aliás só como batata, alface, repolho e de vez em quando cenoura), odeio ervilhas, não gosto de calça saruel, não gosto de roupa muito colorida, não gosto de roupa amarela, nem de costela, nem da maioria das carnes de porco, nem de peixe, nem de bacon, nem de modinha, nem da maioria das músicas atuais, nem de usar coisas dos outros. Isso me faz uma pessoa muito enjoada, não é mesmo?
Não me sinto a vontade com roupas muito curtas, não gosto de expor minha vida pessoal, nunca sequer pensei em colocar um alargador, não penso em fazer tatuagens, não gosto de ver pessoas se beijando em público. Nossa! Como eu sou conservadora...
Resumindo eu sou: careta, antissocial, seca, impaciente, egoísta, possessiva, enjoada, brega e conservadora. Nossa! Quanta coisa que eu sou...
O que me irrita de verdade Spooks, é que é somente isso que as pessoas vêem. Elas pegam a definição de uma das coisas que eu faço ou deixo de fazer e me dão o título daquilo. Por exemplo me consideram seca por não falar nada quando alguém perde um parente, mas não conseguem ver que nessas situações eu me vejo impotente, sem saber o que fazer, e essas pessoas também não vêem que eu sou proativa com todos, apenas enxergam um defeito enorme por uma única ação que eu tive.
Elas não vêem o outro lado, não conseguem entender que, pra eu ser do jeito que sou, eu tive os meus traumas, os meus erros, minhas aprendizagens do ambiente familiar e social que me moldaram pra ser desse jeito. Eu, por exemplo, não costumo demonstrar sentimentos de afeto devido minha família materna não ter esse costume e eu ser criada praticamente a infância inteira com essa família; não quer dizer que eu não sinta afeto, ou sinta menos porque não demonstro...
As pessoas tem que entender que, fazer ou não, gostar ou não, usar ou não algo não me faz uma pessoa melhor ou pior. Eu não tenho religião, isso faz de mim uma pessoa pior? Se você acha que sim, você já me perguntou os motivos para isso? Consegue se colocar no meu lugar, passou pelas mesmas experiências que eu para saber o porquê de eu não seguir nenhuma? Então como conseguirá me julgar corretamente?
É exatamente isso que eu procuro, Spooks: não julgar as pessoas por determinada ação ou pensamento que ela teve em determinada situação ou momento; e é isso que quero que façam comigo também. Porque tudo tem, no mínimo dois lados e é sempre importante enxergar os dois antes de chegar a um consenso sobre algo.
Por isso peço pra vocês que ouçam, observem atentamente, pensem e somente quando achar que é necessário verbalizem, não discutam por qualquer coisa, muito menos com alguém que você tem certeza que não poderá fazer nada a respeito. Aliás, respeitem; esse é o segredo pra serenidade.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Tag Perguntas aleatórias


Olá Spooks, tudo jóia? Resolvi que até o final do ano, todo dia 20 vou responder uma tag diferente. Na verdade, já respondi e deixei programado, porque senão fica muito cansativo pra vocês ver um monte de TAG de uma vez só, não é mesmo? Por isso algumas terão respostas parecidas. Hoje vou começar com essa. Beijos

1: Com o que você não pode sair de casa sem?
Roupas

2: Marca favorita de maquiagem nacional e internacional?
Sou pobre, só compro Avon, e isso porque minha tia me dá o desconto de revendedora

3: Qual sua flor favorita?
As que tem menos pétalas e sem aqueles caules no meio

4: Loja de roupa favorita?
A que tiver a roupa que eu quero mais barata

5: Perfume favorito?
No momento nenhum

6: Saltos ou rasteiras?
Saltos, com certeza, não sei andar com rasteiras direito

7: Cor favorita?
Preto

8: Você bebe energético?
Se café for considerado energético sim, todos os dias, se não, não.

9: Qual seu hidratante favorito?
Água

10: Você pretende se casar?
Gostaria muito mesmo, mas não tenho lá muita esperança que isso vá se realizar, talvez se me perguntarem daqui há algum tempo já tenha desiludido e responda que não.

11: Você se irrita fácil?
Muito fácil, embora tenha dificuldades de expressar isso claramente

12: Você rói unhas?
Infelizmente ainda sim

13: Você já chegou perto da morte?
Não que eu saiba

14: Onde você estava a 3 horas a trás?
Trabalhando

15: Você esta apaixonada?
Não mais, e nem pretendo tão cedo

16: Qual foi a ultima vez q foi ao shopping?
Último dia 30/06/2015

17: Você assistiu algum filme nos últimos 5 dias?
Sim, vários

18: O que você esta vestindo agora?
Calça jeans, regata e roupas íntimas

19: Última comida q você comeu?
Um bis Murcho

20: Qual seu animal favorito?
Gato

21: Quais seriam suas férias dos sonhos?
Em um lugar paradisíaco, que eu consiga ver o pôr do sol sobre as águas, que eu tenha várias aventuras, de preferência com alguém querido do lado

22: Quais seus planos pra hoje a noite?
Conseguir dormir, mais uma vez

23: O que você está ouvindo agora?
A TV e o barulho do teclado

24: Você coleciona alguma coisa?
Tentei mas não deu certo

25: Você come fastfood?
Sim, chicken Jr é meu favorito. Subway de frango defumado com cream cheese também

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Devaneios noturnos

Original de http://www.quasesertao.com/2011/07/em-defesa-do-devaneio.html

Hoje eu sinceramente não estava com vontade de escrever aqui, mas ultimamente tenho passado tantas noites em claro, tanto tempo acordada levada por devaneios e pensamentos tão aleatórios, tão fúteis e importantes ao mesmo tempo que achei melhor escrever.
Há dias que tento esvaziar minha mente e apenas dormir em paz pra conseguir seguir um novo dia como sendo novo e não com os cansaços e lamentações do dia anterior. E isso vem ocorrendo há tanto tempo que simplesmente estou em débito com meu sono.
As vezes eu tento esconder meus sentimentos, minhas lembranças, tento recalcá-los, arquivá-los em algum lugar do mais difícil acesso em minha memória, que já não é tão boa ultimamente, mas simplesmente não consigo. E como se não fosse o suficiente ruminar as lembranças e traumas de anos, todos os dias uma nova coisa acontece e entra para a lista.
Tenho ficado muito ansiosa ultimamente. Frequentemente me vejo de punhos e dentes cerrados em uma atividade mental e emocional intensa, totalmente dispersa do que acontece ao meu redor.
Sinto que estou no limite de algo que desconheço e temo ao mesmo tempo.
Tudo mudou tão rápido ao meu redor, de uma hora pra outra e sinto que fiquei estagnada não só no tempo mas em meu próprio mundo.
É como se eu estivesse o tempo todo lutando contra mim, como se estivesse no cabo de guerra mais tenso do mundo, como se a minha vida dependesse do equilíbrio dessas duas eu e como se, para isso, as duas tivessem que usar sua força total, sem possibilidade de ceder em momento nenhum. Como se as duas estivessem lutando pela minha vida e, ao mesmo tempo tentando derrubar a outra.
As vezes penso que seria magnífico se pudéssemos ter um botão de desligar, ou até mesmo de standby. Melhor ainda, poderíamos ter uma alavanca no cérebro que desligasse automaticamente quando seu uso fosse excessivo, dando um tempo de descanso antes de religar, como aquela alavanca do chuveiro que tinha em casa. Isso resolveria tantos problemas. Não guardaríamos bronca de uma pessoa, muito menos descontaríamos essa bronca em outro. Dormiríamos felizes e acordaríamos renovados, sem dor de cabeça ou excesso de preocupação. Mas, infelizmente, não é assim.
Infelizmente somos vítimas e prisioneiros de padrões, do tempo, do dinheiro, da opinião alheia, dos nossos princípios, dos nossos medos, inseguranças e desejos. Infelizmente, por mais que tentemos ser livres, não o conseguimos em todos os aspectos necessários, sempre nos prendemos a algo ou alguém.
Antes de fazer 18 anos, sonhava com essa data, com o dia em que finalmente seria livre, independente. Mas naquela época, pensava que independência era poder ir ao médico sozinha, ter minhas próprias decisões e não ser mais mandada. Além de não ter conseguido algumas coisas das que citei, percebi que ser independente, ser livre abrange muito mais do que apenas esses conceitos. Aliás, ao contrário do que eu pensava, depois que fiz meus 18 anos, me tornei mais enjaulada e controlada ainda. Quando te classificam como adulta, te dão objetivos, expectativas, funções e obrigações que você nunca imaginava que deveria ter. A proteção acaba. Sua inocência, mesmo que ainda exista é considerada como algo mal, desnecessário, inexistente em você; afinal, você é um adulto, já sabe de tudo e qualquer tipo de curiosidade agora será visto como ignorância, burrice.
As vezes penso que essas duas Sabrinas no cabo de guerra são o que eu sou realmente e o que querem que eu seja, são minha infância e minha vida adulta, meu passado e o meu presente, nenhuma das duas sendo totalmente má ou totalmente boa, mas em certo aspecto, homogêneas.
Pra ser sincera, não gosto de nenhuma das duas, mesmo as duas estando do meu lado do jogo, e é esse que eu penso ser meu maior problema.
Sempre fui altruísta, sempre gostei de ajudar e a maioria do que recebi em troca foi abandono e desprezo, raiva e indiferença. Não que eu quisesse receber algo em troca, é que simplesmente eu não queria MESMO receber algo em troca.
Eu sempre me importei muito com os outros, simplesmente pra fugir de ter que me importar comigo mesma. Eu me conheço no mesmo nível que me desprezo: totalmente. E é por isso que estou solteira, distante do resto do mundo se querem saber. Sou incapaz de amar eu mesma, imagine outra pessoa.
Mas eu tenho tentado e isso já é uma vitória pra mim. Pelo menos as noites mal dormidas têm me dado algum fruto. Tenho mais tempo com minha companhia, tenho aprendido várias coisas que admiro em outras pessoas para conseguir me admirar e, principalmente, me orgulhar de ser eu.
Isso infelizmente é um passo pequeno demais ainda, mas já é um começo, não é?
Não espero realmente que compreendam esse texto, eu o fiz pra tentar chegar as minhas conclusões e organizar um pouco as idéias enquanto o sono não vem. Funcionou!
Obrigada mais uma vez Spooks e, é claro, eu.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Princípios



Olá Spooks.
O assunto de hoje é uma das coisas que vem me martelando a cabeça nos últimos dias.
O que são princípios? No que interferem em nossas relações? Pois bem, do começo, ou melhor, do princípio.
Princípio no singular significa começo, o início como usei na frase anterior, por exemplo; e é daí que vem o significado dos princípios, no plural, que geralmente é visto como sendo um tipo de regra ou uma maneira de ver, nossos fundamentos.
Nossos princípios são coisas que adquirimos ao decorrer de nossas vidas, sendo os mais estáveis e difíceis de contrariar aqueles que adquirimos durante nossa infância, no princípio de nossas vidas.
Desde crianças somos moldados por nossos pais ou nossas referências, nossas religiões e cultura. São eles quem nos ditam o que é certo ou o que é errado, o que é admissível ou não. E, conscientemente ou não, essa interferência acaba moldando também nossa forma de pensar e de ver o outro.
Dependendo de por quem fomos criados e dos fundamentos dessas pessoas que nos rodeiam, temos princípios diferentes. Por exemplo a vaca. Alguns indianos a consideram sagrada, enquanto a maioria do mundo a usa como alimento (por favor sem discussões se é o boi ou a vaca que serve de alimento). Enquanto uns acham que comer a carne da vaca é normal, os princípios desses indianos dizem que ela é um animal sagrado e que se alimentar desses animais é uma violação desses fundamentos, um tipo de "pecado". Bem, se ficasse só na vaca o mundo seria melhor, mas não é bem assim que acontece.
Os princípios mais sólidos das pessoas acabam criando uma empatia reversa por assim dizer, onde as pessoas se enxergam nas outras e acreditam que essas pessoas têm que ter os mesmos ideais que elas e, que qualquer coisa que fuja disso deve ter algum tipo de punição.
É por causa desses princípios fincados nas personalidades das pessoas e dessa antipatia reversa, do se não é aceitável pra você não pode ser pra mais ninguém, que ainda existe a homofobia, o racismo, as brigas religiosas, a repulsa que as pessoas adquirem umas pelas outras e tanto ódio no mundo.
Não que acredito que isto seja de tudo ruim; penso até que os princípios, em algum lugar da história tiveram algum fundamento bom, para evitar que certas coisas fugissem do controle. Mas como diz a frase, "De boas intenções o inferno está cheio".
Acredito que quem tem consciência do poder desses fundamentos criados pelos princípios os usem para moldar as pessoas de modo que todas as influenciadas por ela se tornem de certa maneira adeptas de suas vontades.
Não estou julgando quem tem princípios, eu tenho os meus. Só penso que devamos reavaliá-los de tempo em tempo, para termos consciência do porquê ainda acreditamos neles e se estes são mesmo válidos ainda. Considero que é necessário respeitar os do outro, mesmo que as vezes isso seja inaceitável para nós.
Se conseguirmos ficar menos tempo tentando moldar as pessoas a nós mesmos, o mundo será bem mais pacífico e fácil de viver.
Gente, sejamos menos rígidos e respeitemos as diversidades, afinal seria muito chato se todo mundo concordasse com todo mundo, seria muito tedioso se todos fossemos iguais, não é mesmo?

quinta-feira, 19 de março de 2015

Insônia

Boa noite Spooks! Ou melhor... bom dia!
Essa que agora vos escreve ainda não dormiu, como vem sendo nos últimos 2886785954367879654705905846515 dias! KKK. Zuera, mas faz bastante tempo.
É gente, o nome disso é insônia e o motivo? Não sei porquê.
De repente voltei das férias e já estava assim. Procurei alguns motivos e achei algumas imagens bem interessantes no Google que resolvi compartilhar com vocês. Seguem:















Pois é gente, realmente não está fácil pra mim. Embora essas imagens sejam engraçadas, insônia é ruim pra caramba. Fora as dores no corpo devido ao cansaço, a mente também fica péssima. A memória diminuiu, as "piscadas longas" durante o trabalho prejudicaram bastante meu desempenho. Os "hã?" ficaram frequentes, aumentou a dificuldade de raciocínio.
Pra vocês terem uma idéia, são 7:29 e eu ainda não dormi. Minha mãe dorme com a TV ligada e, desde janeiro eu ouço todos os dias a hora 1 na TV. Quando consigo dormir já é quase hora de acordar, as pessoas já acordaram e começam os barulhos e aparece a luz do dia, o que só faz que meu sono seja pior.
"E por que não tenta dormir, Sabrina?" Pois é, eu tento. E muito. Deito, fecho os olhos, apago a luz, fico bem confortável com meus edredons e travesseiro. Coloco até som de chuva pra eu ouvir as vezes, mas não consigo dormir. Viro de um lado pro outro, começo a me sentir desconfortável, os barulhos ficam mais audíveis, aí os sentidos aguçam e a cabeça começa a trabalhar mais ainda, sem cessar. O que sobra é fazer coisas que antes me davam sono, como por exemplo ler um livro chato ou escrever, desenhar. Faço tudo que posso e nada.
Bem, como não tenho mesmo o que fazer para remediar isso, pelo menos estou deixando mais produtivo. Qualquer dia acabo fazendo uma música sobre ela que nem essa da Rita Lee:



Pois é povo, não sou a única, então vou tentar dormir mais uma vez. Mas antes, mais essa imagem pra fechar com chave de ouro:



Por favor! Parem de sonhar comigo, Spooks! kkk
Abraços.

Pessoas, por favor! Não, né?


Oi Spooks, tudo bem?
Mais uma vez hoje venho aqui para reclamar, kkk.
Reclamar das pessoas que ficam postando mensagens, vídeos, imagens de ódio no face e sites e afins.
Sinceramente, acho que essas pessoas tem pouquíssimo ou nenhuma empatia, simplesmente são pessoas que não tem a capacidade de tentar enxergar o ponto de vista e se colocar no lugar do outro. Julgam, discriminam, e, muitas vezes promovem a discórdia e violência em prol de seus próprios interesses e ideais.
No meu Facebook está cheio desse tipo de pessoa. Pessoas com comentários religiosos, de gênero, políticos, musicais, esportivos e racistas tão fortes que chegam a parecer de extremo ódio.
Pra que isso pessoas? Pra que essa revolta? Por favor!
Todo mundo tem direito de ter opinião sobre alguma coisa, não tenho problemas com isso. Eu mesma sou contra um monte de coisas que acontecem hoje em dia, tenho sim alguns preconceitos.
Vou usar como exemplo o funk pesadão. Não é um tipo de música que eu gosto, que me agrada. Tenho diversos motivos (que não vou citar agora) para não gostar desse tipo de música e é uma coisa que, ao meu ver é errado, totalmente não aceitável pela minha consciência. Nem por isso generalizo e xingo as pessoas que ouvem este tipo de música ou penso nelas como "detestáveis" ou "indignas" ou "desmerecedoras do céu", ou até mesmo "burras". Simplesmente me coloco no lugar da pessoa e penso que ela tem o direito de ouvir o que quiser, e, se isso a agrada, que mal tem? Que prejuízo eu vou ter com isso? Isso é motivo para eu odiar essas pessoas? É motivo para ficar rotulando elas na internet e ficar esvaindo ódio por elas e tentar convencer outros da minha opinião? Não! Isso só vai fazer eu ficar pior, porque quem vai estar brava sou eu, enquanto a pessoa vai continuar sendo, fazendo e ouvindo o que ela quiser (e que fique bem claro também que não estou tentando convencer ninguém da minha opinião).
Do mesmo jeito que eu não faço isso, não gosto que façam e, sinceramente, tá ficando cada vez mais difícil conseguir fugir de pessoas que fazem isso.
Decidi que isso realmente faz muito mal para mim e me deixa estressada, o que me fez excluir e bloquear essas pessoas e, que fique bem claro que não tentei impor minha opinião a todo custo naquela pessoa e ficar discutindo até ela mudar de opinião e mudar o post antes de excluí-las. Simplesmente não gostei e excluí, exatamente porque sei que eu não vou mudar a pessoa e sim gerar mais ódio nela.
Gente! É tão simples! Se aquilo te incomoda, sai de perto! Muda seu caminho, coloca outra música pra ouvir, muda de canal, exclui! Não pague ódio com mais ódio.
Quer expressar sua opinião? Beleza, mas faz isso sem prejudicar ninguém, valeu?
Se você é de direita, de esquerda, se é religioso, homofóbico, racista, funkeiro, roqueiro, axézeiro, forrozeiro, gospel, reggaero, se gosta de pop, se usa drogas ou não usa, se estuda ou não ou qualquer outra coisa que seja, por mim, de boa. Isso desde que consiga respeitar as outras pessoas como quer que elas sejam ou do que quer que elas gostem ou façam.
Respeito. Respeito é tudo que o mundo precisa pra seguir em frente e em paz. Você pode até não aceitar ou entender porque a pessoa é daquele jeito, mas o mínimo que devemos a ela, e a todos a nossa volta é respeito.
Se for assim tão abominável a pessoa ou os atos dela pra vc, pense apenas que todo ato tem sua consequência, e fica com a mente em paz.
Desestressa povo!
Fui!

 
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